quarta-feira, 31 de agosto de 2011

"Você me provoca. Você me perturba. Joga água e sai correndo. Atira a pedra e me acerta de raspão. Me espia no escuro. Me atiça. Invade o meu sossego. Meu refúgio. Pisa no meu ninho. Na minha toca. Sem saber até onde vai o meu bote, você me provoca, achando que não há perigo. Sem conhecer a força da minha mordida, o tamanho dos caninos. Você me provoca sem esperar a picada. Sem saber que ainda não inventaram antídoto para o meu tipo de veneno."

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